Os estudantes dos cursos superiores do IFFar – Campus Santo Augusto na noite de quarta-feira, 19 de outubro, participaram, no auditório da instituição, de uma palestra com o médico  Rudinei Rozin, com o tema “Automedicação e Ansiedade”.

Segundo Rudinei, automedicação é a prática de ingerir substâncias de ação medicamentosa sem o aconselhamento e/ou acompanhamento de um profissional de saúde qualificado. Os riscos da automedicação são: Mascarar sinais e sintomas, intoxicação, interações medicamentosas, ineficácia X toxicidade, reações adversas e resistência a patógenos.

Segundo a OMS, o indivíduo pode utilizar um medicamento apropriado, sem necessidade de prescrição médica ou odontológica, com posologia adequada, cooperando com a redução dos gastos públicos em saúde, aumentando a autonomia do paciente e atendendo situações emergenciais que melhoram seu bem estar. Ao optar pela automedicação, um indivíduo pode contar com o auxílio do profissional farmacêutico para fazer a escolha de um medicamento. A assistência farmacêutica constitui-se em um conjunto de condutas direcionadas à promoção, proteção e recuperação da saúde.

Os medicamentos devem ser utilizados estritamente sob orientação de profissionais capacitados, pois assim como qualquer droga, seja ela natural ou sintética, tem o potencial de curar ou adoecer seu usuário, sendo que seu uso indiscriminado pode ser perigoso.

Sobre ansiedade, o médico explicou que é condição normal, um mecanismo de defesa que serve como aviso para que o indivíduo se prepare para enfrentar uma possível situação de risco. É um estado de agitação, preocupação ou angústia que antecede momentos de perigos reais ou imaginários. Quando a ansiedade resulta em sofrimento ou prejuízo funcional importante, podemos considerá-la patológica. “O conceito de transtorno de ansiedade é diferenciado do medo ou da ansiedade normais por apresentar-se em níveis excessivos, por persistir além de períodos apropriados e, finalmente, por causar sofrimento excessivo ou prejuízo funcional”.