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IFFar - Campus Panambi realiza VI edição do ComViver com foco em inclusão, diversidades e justiça social

Publicado em Terça, 20 de Mai de 2025, 11h06 | por Ascom Panambi | Voltar à página anterior

Entre os dias 13 e 16 de maio de 2025, o Instituto Federal Farroupilha – Campus Panambi promoveu a VI edição do ComViver - diversidades e inclusão, conectando diferenças, um evento dedicado à valorização da diversidade, à promoção da inclusão e ao fortalecimento das ações afirmativas no ambiente educacional. A iniciativa foi organizada pela Coordenação de Apoio a Necessidades Educacionais Específicas (CAPNE) e pela Coordenação de Ações Afirmativas, por meio dos núcleos institucionais e seus representantes:

  • Núcleo de Apoio a Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE)
  • Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI)
  • Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual (NUGEDIS)

Com uma programação diversa e reflexiva, o evento contou com oficinas, rodas de conversa, dinâmicas interativas e sessões de mediação de filme, proporcionando um espaço de escuta, diálogo e construção coletiva de saberes.

Destaques das oficinas e depoimentos dos ministrantes

O ministrante Cláudio Mineiro, responsável pela oficina “Qual a cor da negritude?”, destacou a importância de revisitar a ancestralidade e lutar por justiça racial:

“Quero manifestar sobre minha alegria e contentamento em poder estar presente no COM.VIVER, falando da minha história, minhas memórias e revisitando a ancestralidade negra que também é minha. Sempre que precisarem estarei aqui, lá ou acolá disposto a ser mais uma voz bradando por justiça racial, igualdade social e por respeito às individualidades. Viva a diversidade! Viva todas as cores! Todas as raças! Todas as gentes!”

Na oficina “Adaptações para o aprendizado da pessoa com deficiência intelectual e/ou física”, conduzida pelos profissionais da APAE Panambi Johannes Moretti (terapeuta ocupacional) e Maristela Binello (pedagoga clínica), o foco foi a inclusão na prática pedagógica:

“Foi um momento valioso de diálogo com estudantes, profissionais e comunidade. Como terapeuta ocupacional e pedagoga, reforçamos que compartilhar estratégias e vivências é essencial para construirmos uma educação e uma sociedade mais acessível. Acreditamos que a troca de saberes é o caminho para transformar realidades e promover inclusão de verdade.”

A oficina “Nunca me sonharam”, conduzida por João Henrique do Amaral Guerreiro, trouxe reflexões críticas sobre estereótipos e invisibilidades sociais por meio de uma dinâmica de escrita criativa:

“A experiência foi profundamente transformadora, ao possibilitar a troca de saberes com alunos e professores da rede pública, promovendo reflexões críticas sobre os estereótipos que se tornam marcadores sociais para grupos historicamente marginalizados, como pessoas negras ou com deficiência, LGBTQIAPN+ ou em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Por meio de uma dinâmica de escrita baseada em personagens com diferentes identidades, foi possível evidenciar como a ausência de convivência com essas realidades torna as narrativas muitas vezes fictícias ou estereotipadas. A atividade revelou ainda que mesmo indivíduos engajados em pautas sociais podem reproduzir discursos preconceituosos, ressaltando a necessidade contínua de escuta, autocrítica e sensibilização. Essa vivência não apenas enriqueceu minha formação, mas também despertou questionamentos fundamentais sobre quem está ausente nos espaços que ocupamos e como podemos promover uma convivência mais inclusiva e justa.”

Além das oficinas, o evento também contou com a mediação do filme "Hoje eu quero voltar sozinho" (de Daniel Ribeiro, 2014), conduzida por Juliano Severo, representante do NAPNE.

“Os conhecimentos produzidos e compartilhados no evento foram os mais diversos, dentre os quais gostaria muito de destacar dois: a importância da constante luta dos movimentos sociais e as problemáticas da ex/inclusão vividas no Brasil. O evento possibilitou que compartilhássemos vivências e aprendizados que construímos ao longo da história, seja com os convidados ou com a plateia que se fez presente em todas as noites. Por fim quero destacar meus agradecimentos ao IFFar pelo convite e dizer que sou muito grato em poder estar em espaços de estudo como este, espero poder manter contato com a instituição por muito tempo”.

O ComViver reafirma o compromisso do Instituto Federal Farroupilha – Campus Panambi com uma educação pública, gratuita, inclusiva e socialmente referenciada, promovendo espaços de convivência respeitosa e de fortalecimento das identidades, culturas e trajetórias de todos e todas. Até 2027!

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