Palestra promove reflexões sobre avanços e desafios LGBTQIAPN+
Na segunda-feira, dia 9 de junho, estudantes e acadêmicos do Instituto Federal Farroupilha – Campus São Vicente do Sul participaram de uma palestra que abordou as conquistas e os desafios atuais da comunidade LGBTQIAPN+.
O evento foi organizado pela Coordenação de Ações Afirmativas, por meio do Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual (NUGEDIS-SVS), e teve como palestrante Marina Reidel, professora, arte-educadora e coordenadora LGBTQIA+ do Fundo Positivo — organização que apoia projetos e iniciativas em prol da diversidade e da garantia dos direitos das pessoas da comunidade. A atividade foi realizada em dois momentos, nos turnos da tarde e da noite, com o objetivo de contemplar estudantes dos cursos técnicos integrados ao Ensino Médio e dos cursos superiores da instituição.
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Durante a fala, Marina resgatou o histórico de lutas da comunidade LGBTQIAPN+, relembrando importantes avanços conquistados nas últimas décadas, como o reconhecimento da união homoafetiva, a retificação de nome e gênero em documentos, a criminalização da LGBTQIAfobia, e o crescimento da representatividade LGBTQIAPN+ em espaços públicos e institucionais.
Apesar dos avanços, Marina enfatizou que os desafios ainda são muitos. A violência contra pessoas LGBTQIAPN+, especialmente contra pessoas trans, bem como a exclusão social e familiar e a evasão escolar motivada pelo preconceito, seguem sendo realidades preocupantes no país. Ao relembrar os efeitos danosos que essas violências provocam, ela destacou a importância de ações educativas e de políticas públicas que promovam o respeito à diversidade e a construção de espaços seguros e inclusivos, especialmente no ambiente escolar.
As atividades também tiveram como objetivo aludir ao Dia Internacional do Orgulho, comemorado em 28 de junho. A data remete à Rebelião de Stonewall, um marco histórico ocorrido em 1969, em Nova York (EUA), quando pessoas LGBTQIA+ — incluindo gays, lésbicas, pessoas trans e drag queens — resistiram a uma ação violenta da polícia em um bar frequentado por essa comunidade. O levante simbolizou o início da luta organizada por direitos civis e igualdade para pessoas LGBTQIA+. Desde então, a data é reconhecida mundialmente como um momento de visibilidade, resistência e celebração da diversidade, assim como reforça a importância dos estudos de gênero, da valorização das identidades e da promoção de ações educativas que combatam a LGBTQIAfobia.
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